quinta-feira, 2 de junho de 2016

Ilha de Marajó – Pará



Indo a Belém, não deixe de visitar a Ilha de Marajó. Na verdade trata-se de um imenso arquipélago, e a parte que o turista visita é restrita, apenas um pedacinho da costa voltada para Belém. Mas vale a pena !



Não há uma estrutura de turismo consolidada, e por isso o lugar ainda é relativamente virgem. As praias não são lindas como as do nordeste, a água é barrenta, o que causa um certo desconforto, mas o banho é delicioso, de água doce. E a caminhada pela praia revela encantos inesperados para os acostumados com as praias oceânicas do Rio.



A praia  é aprazível, gostosa, boa de caminhar. Não deixe de levar protetor solar, repelente e, se não gosta de ar condicionado, como nós, tenha alguma coisa para afastar os pernilongos durante a noite. E água, muita água. Os passeios que a pousadas oferecem nos pacotes valem a pena.





O passeio de barco no igarapé e a fazenda de búfalos são imperdíveis. Pode-se ir por conta própria, a partir de Belém, basta pegar a balsa até Camará e lá tomar uma van até a pousada, são cerca de 30km.



Os encantos da região se refletem também na cultura. Uma das heranças mais ricas deixadas pelos índios marajoaras é a bela arte da cerâmica estilizada. Para apreciar os trabalhos, siga para o Museu do Marajó, localizado na modesta Cachoeira do Arari, uma cidadezinha escondida no meio da mata. Construído numa antiga fábrica de óleos, o espaço tem um rico acervo que guarda desde vasos, jarros e utensílios de cozinha à urnas funerárias. Quando o assunto é dança, o carimbó e o lundu surgem absolutos. Autênticos da região, os passos foram inspirados em manifestações de origem africana e indígena.




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